O curso de Geografia do campus da Uern-Assu implantou um laboratório de minerais, solos e sementes. As amostras são coletadas em todas as regiões do Rio Grande do Norte. Das 63 espécies de minerais, 40 já estão catalogadas. Também já estão identificadas 45 espécies de sementes, muitas delas ameaçadas de extinção como aroeira e baraúna. Com esse material colhido do solo potiguar, o curso de Geografia também mudou a metodologia de ensino. Os alunos estão conhecendo as riquezas do estado, não apenas indo a campo. O professor Elisângelo Gomes Fernandes passou a usar as amostras em sala de aula também. O conteúdo deixa de ser apenas teórico. Os mapas convencionais e até imagens digitais são substituídos por matérias concretas.
Já o laboratório de sementes da caatinga está sendo montado para mostrar a importância do bioma tanto para o meio ambiente como para a sociedade em geral. O laboratório do curso de Geografia está sendo montado com doação de mineradoras como a Brejuí, em Currais Novos; Bonito, em Jucurutu, Armil – uma das maiores do Nordeste – e outras que estão se dispondo a doar amostras para a Uern.
Agecom/ Uern
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